sábado, 18 de junho de 2011

Adieu mon amour



Cansei de falar de amor. O amor acaba com meus poemas e tudo resume-se a ele.
Estou de mau com você mon amour. De mau com o perfume das suas mãos.
Talvez hoje eu saia para dançar, já que para você isto é indiferente.
Mas depois não venha pedir meu cheiro emprestado, nem largue sua mochila velha no chão da minha sala.
Não me peça o vinho e a massagem nos seus ombros, não me peça o olhar de paixão.
O mundo criado por nós, a partir de hoje despedaça-se. A partir de hoje largo mão de você, e não está doendo meu coração. Nenhum punhal está cortando-me por dentro, nem lágrima nos meus olhos.
Ouço por agora uma música boa, que nada me lembra seu corpo, seu desejo de mim.
É grande demais este mundo mon amour, e talvez, mas só talvez, voltemo-nos a nos encontrar.
Você com seu cão e eu com minha bicicleta violeta, numa praça qualquer.
Então contaremos um ao outro, dos nossos novos casos de amor, e vamos rir juntos de tudo que passamos.
Enquanto este dia não chega lhe deixo apenas um beijo de adeus. EU TE AMO.


Tainná Vieira

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