segunda-feira, 22 de agosto de 2011

l'amour qui ne rentre pas dans l'amour

        

         Que posso eu me queixar de vocês, se são somente vocês que colhem meus mais sinceros sorrisos, são vocês que guardam meu lugar na fila, e um também em seus corações. Que posso eu se não jogar as mãos aos céus e agradecer o fato de vocês enxugarem as lágrimas de agora e pelas vezes que vocês dizem que tudo irá dar certo. Hoje trouxeram-me as flores da estrada, guardaram um pouco do perfume que colheram da tarde e trouxeram junto. Que posso eu se não amá-los, querer o bem de cada um de vocês, se hoje em especial vocês me acolheram em seus braços, deram-me colo para que eu chorasse as lágrimas de uma vida. Me sinto tão inferior, por não fazer nada de extraordinário a meus, nada que chegue nem perto do que eles fazem por mim.

         A sorte é minha melhor companheira, a sorte de tê-los aqui comigo, da gente sair pra comer num lugar qualquer... e se divertir fazendo coisas bobas, lembrando os tempos de crianças. Estas coisas simples que eu não posso deixar calar, pois hoje o sentimento que eu tenho por vocês não me deixa não dizer o quanto é grande este amor, esta vontade de que todos caibam aqui no meu quarto, pra que possam me abraçar e dormir perto de mim, já que não gosto  de dormir sozinha.
           
         Meus amores-amigos obrigada por especialmente nos últimos dias estarem junto comigo... eu amo tanto vocês, mas tanto. Que de tão grande esse amor nem cabe no meu poema, nem cabe na minha música, nem cabe sequer dentro de todo este amor!

Tainná Vieira