sexta-feira, 29 de abril de 2011

O amor eu não sei contar



Que seja amor ao que não é verdadeiro, que seja perda de tempo.
Eterno no segundo que corre, maduro no grito e na lágrima.
Que seja realidade nua e cozida, que seja o que a verdade possa mentir.
Distante na estrada dos desencaminhados.
Que seja vida no instante que passar,
eterno vento que sopra nos meus cabelos crespos.
Que seja o que eu não sei explicar, amor, amigo, amante...
Que sejamos sós e juntos um do outro, que sejamos luzes nas terras desenluminadas
Que eu seja até mesmo neologista, só pra rimar amor com você.
A felicidade é pequena demais, o eterno é estar em um barco agora, e o amor?
Este não sei contar, mas posso dizer que deve ser ao menos metade do eu sinto agora, metade dessa dor, dessa alegria...
Metade de tudo isso misturado em um caldeirão.


Tainná Vieira

sábado, 16 de abril de 2011

Poeminha de amor

Os amores perfeitos são quase impossíveis.
Mas quando possíveis, são mais-que-perfeitos.



Tainná Vieira

domingo, 3 de abril de 2011

Mensagem subliminar





Escrever tornou-se agora um refúgio. Nas palavras encontro o meu entendimento.
E na calma do digitar, ouço sinos que me trazem pouca inspiração. 
Por agora escrevo sonetos, as vezes crônicas e versos soltos.
Por agora eu escrevo a calmaria e ao mesmo tempo o desespero, a sorte de um amor de vai-vem.
Escrevo somente a tarde, o barco, a conversa a dois.
E principalmente escrevo coisas soltas, sem nexo, para que somente os meus entendam.
Para que eu possa nas minhas palavras dizer quem eu sou. Mas ainda que me revelando por total, só os meus saberão que eu sou, o que faço, para que vim ao mundo. Nestas palavras de agora deixo um pouco de  mim, se for esperto me descubra, se for atento é aqui que eu revelo o meu segredo, ache-o.
Por enquanto me guardo em palavras, para não ser tão fiel ao mundo, deixo subliminar as coisas que dizem algo de mim.


Tainná Vieira