domingo, 3 de abril de 2011

Mensagem subliminar





Escrever tornou-se agora um refúgio. Nas palavras encontro o meu entendimento.
E na calma do digitar, ouço sinos que me trazem pouca inspiração. 
Por agora escrevo sonetos, as vezes crônicas e versos soltos.
Por agora eu escrevo a calmaria e ao mesmo tempo o desespero, a sorte de um amor de vai-vem.
Escrevo somente a tarde, o barco, a conversa a dois.
E principalmente escrevo coisas soltas, sem nexo, para que somente os meus entendam.
Para que eu possa nas minhas palavras dizer quem eu sou. Mas ainda que me revelando por total, só os meus saberão que eu sou, o que faço, para que vim ao mundo. Nestas palavras de agora deixo um pouco de  mim, se for esperto me descubra, se for atento é aqui que eu revelo o meu segredo, ache-o.
Por enquanto me guardo em palavras, para não ser tão fiel ao mundo, deixo subliminar as coisas que dizem algo de mim.


Tainná Vieira