domingo, 1 de maio de 2011

Tom





Ao som da música leve, eu descanso. Lembrando os filmes repetidos da TV.
Vem um sono, uma calma que nada parece real. A música muda o tom. AGITO!
Levanto para arrumar minhas coisas, nada arrumado. BAGUNÇA!
Coral das vozes noturnas, coral canta os amores, cantas as flores da estrada.
Sempre falo das flores!
CANÇÃO!
Mudam agora os cantores, agora cantam mulheres. E novamente a calma.
Retorna os bons pensamentos, enquanto ela canta. Mas que dor!
Que dor eu sinto no rosto da mulher que canta, que cansaço. Dorme em mim esta mulher!
Sai de mim.
Minha música não deve ser triste, é no agito que faço bem as coisas.




Tainná Vieira