sexta-feira, 29 de abril de 2011

O amor eu não sei contar



Que seja amor ao que não é verdadeiro, que seja perda de tempo.
Eterno no segundo que corre, maduro no grito e na lágrima.
Que seja realidade nua e cozida, que seja o que a verdade possa mentir.
Distante na estrada dos desencaminhados.
Que seja vida no instante que passar,
eterno vento que sopra nos meus cabelos crespos.
Que seja o que eu não sei explicar, amor, amigo, amante...
Que sejamos sós e juntos um do outro, que sejamos luzes nas terras desenluminadas
Que eu seja até mesmo neologista, só pra rimar amor com você.
A felicidade é pequena demais, o eterno é estar em um barco agora, e o amor?
Este não sei contar, mas posso dizer que deve ser ao menos metade do eu sinto agora, metade dessa dor, dessa alegria...
Metade de tudo isso misturado em um caldeirão.


Tainná Vieira

2 comentários:

Wilix Gabriel disse...

Legal ler o que você posta.
bjoo menina

Tainná disse...

Obrigada Wilix! Beijo pra vc!
^^

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