A cada minuto, um farol, uma declaração de meia hora.
A cada hora uma nova estação, uma nova paisagem verde-oliva.
Sinto que é tão estranho e bom, como se o tempo fosse feito de memórias, momentos, onde a hostilidade não cabe.
Passa agora a brisa leve, leva, levo esse dia comigo.
Em um vento um pouco mais forte, levar o meu infortúnio, tormento.
Pegue meus monstros, deixando apenas as flores doces da estrada, as quais tanto prezo.
Um tufão está acontecendo aqui agora, agora que muda o ano, e as nuvens são mais azuis, leva as nuvens, pedaço mais frio de mim, leve consigo também.
Leve este sentimento de culpa breve, quando eu não durmo o sono dos justos, a culpa de nem sempre escrever para os amigos, leva a culpa ...
Deixe-me a calma, leve somente a calmaria.
Deixa o desejo, deixa o tom, o ritmo e a música de instrumentos leves.
O despertar, a alegria do meu rosto, solta, sem realizar esse sonho.
Mas leve os falsos amigos, as falsas memórias, leva somente toda ilusão que me enfraquece nas manhãs de pouco sol.
Todo o resto é suportável, mesmo se a energia do vento diminuir, eu sei que os anos passam ... tão rápido quanto os segundos.
Ficar perdido já não é o problema, tem tanta coisa envolvida nisso, se o tempo é curto. A principal questão é onde se perder, e com quem.
Tainná Vieira
1 comentários:
que lindo!
*-*
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