As pessoas!
O que falar delas se faço parte do seu mundo?
Se cometo os mesmos erros, se choro com os mesmos filmes de amor?
O que falar das pessoas... que direito eu tenho de julga-las?
Eu sei que ouço as mesmas músicas, pinto os mesmos quadros, tomo os mesmos drinks.
Então porque, justamente eu falaria delas, dessas pessoas que tenho comigo e também das tantas outras?
Porque elas alimentam meu choro? Dissipam meus sorrisos? Porque fogem quando eu mais preciso delas?
Isso não é motivo suficiente, não é.
Talvez eu pudesse falar, caso isso me trouxesse algo novo, algo bom, mas não.
Só acho que eu poderia sorrir mais para elas nas ruas, dar mais "bom dia", ler mais a suas cartas.
A atenção é sublime. E sublime também são as pessoas.
Tainná Vieira