quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ÉPHÉMÈRE



Essa música que de tão leve embala meu sono, é a música de me ninar. Ai ai... ainda bem que o tempo não é estático, e o espaço pode ser modificado com simples palavrinhas mágicas. O sono vem, e eu durmo, e por umas cinco horas me ausento de todos os males, embora eu saiba que no dia seguinte terei de enfrentá-los novamente. Vamos a realidade... fica dormindo e perde a parada, é até triste se não fosse cômico, eu sei que o certo seria que esta frase saísse contrária... mas eu não ligo para a estética do texto amores. 
Recomeço, recomeço, recomeço... vou gritar aos quatro cantos a palavra recomeço... talvez seja hora de jogar fora alguns sentimentos, e quem sabe velhos escritos, roupas não mais usadas, estas coisas todas que só estão entulhando meu quarto. Jogo agora o falso amor, que vá fora daqui também os falsos amigos. Eu quero é me libertar. Jogo fora a última lágrima por este amor, jogo o ultimo verso mal escrito, jogo as palavras que eu ainda tinha por dizer.
Quero música nova, quero coisa moderna, quero uma nova memória. As coisas são efêmeras  e aí está toda a minha sorte.
Eu poderia ficar triste, mas eu escolhi ficar feliz.



Tainná Vieira