Não sei das promessas que fiz, no início deste intenso ano.
Não sei bem dos sonhos, das certezas, e das dúvidas eu também não sei.
Mas sei a cada instante que ele se torna mais surreal pra mim do que nunca.
Passou tão ligeiramente, que perdi as flores da estrada, os brotos do verão.
Nos seus últimos instantes, não sinto dor ou alegria, mas me sinto tão viva, com tanta força pra sonhar.
Tantas histórias vividas, litros e litros de vinho barato que eu joguei fora, amores, amigos...
As novas bandas de rock, as novas palavras usadas nos mesmos versos.
Trezentos e sessenta e cinco dias, mas pareceram horas pra mim.
Instantes que guardo na minha caixinha de recordações.
Antes, no último dia do ano, eu fazia uma lista com tudo que queria realizar no ano bom.
Hoje eu deixo as coisas seguirem seu curso anormal, eu deixo que os ventos alísios levem consigo, estes sonhos, estas jornadas da noite.
Não tenho nenhuma promessa, não sou de promessas.
Espero apenas poder viver, poder ser livre, poder escrever minhas bobagens...
Espero novos vinhos, novos amigos, amores.
Amanhã!!!
Tão perto de mim, novo tempo e velho tempo ao mesmo tempo.
Tainná Vieira
1 comentários:
Sabias palavras essas suas por aqui...
do que adianta nos programarmos, senao soubermos se estaremos vivos no amanha...
agora você precisa conhecer a caninha da vó que é o melhor...
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^^
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